segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Assim...

Corre o rio em busca do mar
Corre o vento em busca do tempo,
Correm meus pensamentos livres no ar.
Correm meus olhos em busca dos teus.
Entristecem sem o belo, sem o simples,
Sem o teu amável riso,
Transbordam quando em tua face de encanto
Surge uma gota salgada silenciando teu tormento.
                                                     
                                                                 Luana Tavares

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Parabéns Sérginho!!!

Caminhos
Os teus olhos deslumbravam-se com cada lugar
Teu corpo respondia ao ritmo...  Ah o teu gosto!
Tinha o gosto dos sabores provados,
Quantos sonhos nos olhos daquele menino,
Quantos sonhos se confundem com os teus?
Tanta verdade num riso provocado em instantes
Quantos e tantos em ti!
Tuas mãos firmes que contam histórias
As sábias palavras que fazem rir, refletir e transformar!
Coragem ao querer um mundo mais justo.
A melodia nova em cada caminho novo.
Um menino, um homem, um lutador...
Braços que envolvem, que protegem,
Um coração que pulsa mais forte a cada reencontro
E em toda despedida com cheiro de saudade.
Um menino, um homem, um lutador
Que a cada dia descobre a felicidade de viver
No simples ato de respirar.


PARABÉNS SÉRGINHO!

É bom poder compartilhar

minha vida com você!


Amo-te!

Infinitamente!


domingo, 14 de novembro de 2010

Barulho

A cidade é barulhenta, são tantos passos, cheiros, pessoas...
As cores me deixam tonta todos os dias, você vai e vem
Alguém te viu? Você viu alguém? Impressionante!
Pedras sobre as pedras, Selva!
Sigo lentamente entre um cochilo e uma topada
ela me faz retornar ao mundo canibal e selvagem.
Carros, motos, bicicletas, prefiro o apito do trem...
Piuí....Piuí...
Cortando serras sobre os trilhos, mais uma pedra
Acordo! Vozes, vozes, nenhuma palavra.
Um silêncio ensurdecedor invade meus pensamentos
Outra pedra, mais uma palavra, vazio...
Como sinto falta das palavras, as encontrarei?
Talvez quando houver menos luz, quando não escutar os passos.
Quando me vier a mente as imagens turvas.
Quando o barulho começar de minha mente e de forma aligeirada
passe ao atrito do lápis numa folha rabiscada de silêncio.
No vago espaço vazio de adormecer.

                                                   Luana Tavares

domingo, 7 de novembro de 2010

Mar

Nos braços do Mar me liberto,
Me perco e num instante me acho,
Passo perdendo o compasso,
Me balanço nas ondas,
Cantando seu canto num lamento sem pranto,
O vento me fala, me escuta...
Parece uma prece é quase ciranda,
Me vejo menina, me sinto criança
Ele me chama, me prende, me lança no mundo
Me toma de volta, esbraveja e em fúria me acalma.
Nos braços do Mar sou uma gota do oceano.
Me devora, engole, me toma em cada pedacinho.