terça-feira, 12 de outubro de 2010

Quilombos

Eu vim do Quilombo dos Palmares,
Trazendo comigo a revolução,
Carrego no peito uma nova mensagem,
No nosso quilombo não cabe descriminação.

Sou filho dos guetos cantando liberdade,
Nasci em favelas Quilombos da sociedade,
Sou negro, sou branco, sou forte.

Rasgaram dos livros as minhas vitórias,
Mas hoje já posso escrever minha história,
Sou índio, mestiço dos traços,
Posso ser branco e posso ser pardo.

Num Brasil de Navios Negreiros
Tenho traços bem brasileiros
Sou filho do Quilombo dos Palmares.
                                             Luana Tavares

Em homenagem aos 179 anos da emancipação política aí está minha 1º poesia.

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